segunda-feira, 26 de julho de 2010

E Julia volta a falar, não sei o que eu realmente quero. Ela estava a vagar por um belo bosque, havia dois caminhos que ela poderia seguir. Julia parou. O céu estava lindo, era um belo fim de tarde, os tons de laranja e lilás no céu a inspiravam. Sentou-se. Tinha que tomar uma rápida decisão, continuou sentada. Olhava os dois caminhos, um era certo. O outro, meio duvidoso. Julia nunca tinha passado por lá, porém, queria experimentar um caminho que no final poderá ser realmente o melhor. Bem Julia está com sono, decide voltar pelo caminho que a fez chegar ali, naquela bifurcação. Julia está com sono, pensará depois em que caminho tomar.
"Somos tão arrogantes, não? Temos tanto medo da velhice que fazemos tudo para evitá-la. Não percebemos o privilégio que é envelhecer com alguém... alguém que não nos leve a cometer o suicídio... ou não nos humilhe de forma irremediável. É bonito." (trecho do filme PS: I love you.)
Criar pra mim é pensar no diferente, ainda que partindo do igual. Trazer do natural, o absurdo; ou o inverso, talvez. Ou ate mostrar a natureza do natural, o absurdo do absurdo, desde que seja pensado. Cada forma de criação é como um retrato. Mas não um retrato do fato que qualquer um pode captar, mas um retrato da captação que foi feita por um qualquer. É, é mais ou menos isso, acho. Criar pra mim é pensar no diferente, ainda que partindo do igual. Trazer do natural, o absurdo; ou o inverso, talvez. Ou ate mostrar a natureza do natural, o absurdo do absurdo, desde que seja pensado. Cada forma de criação é como um retrato. Mas não um retrato do fato que qualquer um pode captar, mas um retrato da captação que foi feita por um qualquer. É, é mais ou menos isso, acho.

Estamos na era do fast-food e da digestão lenta, do homem grande de caráter pequeno, lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

terça-feira, 20 de julho de 2010


Se a vida às vezes da uns dias de segundos cinzas e o tempo tic taca devagar
Ponha o teu melhor vestido, brilha teu sorriso
Vem pra cá, vem pra cá
Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa e tudo não parece funcionar
Deixe esse problema à toa, pra ficar na boa
Vem pra cá

Do lado de cá, a vista é bonita, a maré é boa de provar
Do lado de cá, eu vivo tranquila e o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá, tem música, amigos e alguém para amar

A vida é agora, vê se não demora!
Pra recomeçar é só ter vontade de felicidade, pra pular

Ainda não passou

Eu não nego, a saudade é um sentimento doloroso, que nos arrancam lágrimas, que nos entristece pelo simples fato de não ter a presença. Mas ao mesmo tempo gratificante por ter acima de tudo a certeza do quanto a ausência dói. Porém, quando se tem a volta, matamos os sintomas e absorvemos o outro por inteiro, vindo por consequência o choro, mas agora por felicidade, que nos faz transbordar de tanta alegria, por gostar do ser, digo; da essência, do jeito ou até mesmo por gostar, por ser espontâneo, de graça. E é assim, só sabemos realmente o valor de cada um, quando ousamos pensar em perder ou até mesmo quando não se tem tempo nem de cogitar o pensamento e logo perdemos.