sexta-feira, 14 de maio de 2010

Andam dizendo que mudei. Não mudei, continuo sendo a mesma, só não estou igual em tudo. Tenho os mesmos medos, mesmas manias e fraquezas, só não deixo mais que superem meus sonhos e vontades, que me derrubem ou me ponham para baixo. Estou me permitindo mais, me arriscando mais, me permito inclusive ao erro. Não dá para ser sempre certa, fazer tudo certo. Para quê? Há pessoas que não dão o devido valor, que simplesmente não se importam e, às vezes nem notam tamanho esforço. Não sou perfeita, nunca fui e decidi parar de tentar ser. Parar de me cobrar ou de ceder à cobrança dos outros. Tenho agido mais por impulso, antes pensava tanto que as oportunidades passavam sem que me desse conta. Falo o que tenho vontade, não coisas que ofendam ou magoem os outros, mas que me libertam. Rio quando falo ou faço besteira, antes morria de vergonha. Danço, pulo, canto, grito. E nem por isso perco o controle. Também não deixei de ter pudor. Sou a menina de sempre. Porém menos ingênua e mais decidida. Mais espontânea (...) Posso rir ou chorar, mas não fico inerte, em estado permanente. Aproveito o momento. Comecei a me importar mais com o interior do que com o exterior. Em estar bem, não só parecer bem. Prefiro a mim do que aos outros. Descobri que sou minha melhor companhia, pois se os outros são importantes, eu sim, sou essencial.

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